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Setor de vestuário investe em tecnologia para acompanhar consumidor no país

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou ontem (01), o faturamento do setor de vestuário que em média de R$ 17 bilhões por mês, sendo este um dos setores que mais movimenta a economia no Brasil. Para atender a essa demanda os profissionais e empresas da área precisaram ficar de olho no comportamento do consumidor.

O coordenador do curso de Design de Moda da Santa Teresa, Cidarta Gautama, observa que essa tendência reflete em investimentos mais apropriados aos clientes. “A moda sempre se baseou na necessidade do consumidor e nas pesquisas especializadas (coolhunters). No entanto, o mundo, cada vez mais digital, tem trazido um ritmo acelerado e desafiador a esse mercado”, afirma

Com esse cenário, o uso de estratégias para atrair o consumidor faz parte da rotina dos profissionais do setor. Se antes as previsões de coolhunters sobre comportamento de mercado e consumo consideravam meses, anos e décadas para apontar as tendências de moda, vitrines e passarelas, agora os profissionais e empreendedores passaram a sentir a necessidade de estar sempre trazendo novidades.

O especialista ainda ressalta que se a empresa de vestuário não mudar o seu campo de visão poderá perder espaço. “Quem não perceber esta nova dinâmica de comportamento de consumo, terá certa dificuldade de se manter no mercado. As empresas de varejo de moda, estilistas e designers, já perceberam que é preciso começar a pensar em novos produtos e experiências”, destacou.

Gautama lembra que as pessoas estão constantemente incorporando novos hábitos, estilos de vida e trabalho, portanto, a moda e seus modelos de negócios precisam acompanhar a nova dinâmica de comportamento social.

Ainda avalia que o maior desafio a ser enfrentado pelas empresas e profissionais de moda, neste novo momento, é manter-se alinhados às novas tecnologias digitais. “O modelo de comunicação de moda também mudou, os famosos desfiles e passarelas com tapete vermelho têm disputado espaço com desfiles digitais e até mesmo com projetos dentro do ambiente de metaverso”, explica.

Para o profissional de designer, as principais capitais da moda como Nova York, Londres, Milão e Paris entraram neste universo virtual, apresentando as criações de grandes grifes também no metaverso. “Ou seja, o caminho da moda no meio digital já é uma realidade que desafia os profissionais em formação nas universidades de moda no Brasil e no mundo”, completa.

O coordenador diz que o curso da Faculdade Santa Teresa, atento às novas dinâmicas sociais e tecnológicas, tem atuado na formação de uma nova “safra” de profissionais, preparando-os para enfrentar este desafio global da moda. “Temos buscado inserir os nossos alunos no mercado de moda desde o primeiro semestre de aula. A intenção é que possam perceber e ver de perto a atuação de profissionais renomados em âmbito regional e nacional e em eventos grandes, como por exemplo, o São Paulo Fashion Week, durante o qual estudantes da Santa Teresa estiveram presentes, acompanhando o movimento dos bastidores”, informou Gautama.

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