Em comemoração ao Dia do Administrador, FST promove jornada com evento sobre Inteligência Artificial e Negócios

Em comemoração ao Dia do Administrador (9 de setembro), a Faculdade Santa Teresa (FST) promove jornada com dois eventos, na próxima semana. A iniciativa tem o objetivo de estimular o empreendedorismo, inovação e liderança, entre os alunos. Um deles, o “Talk Inovação”, é aberto ao público.

Como parte da programação, na terça-feira (12), a FST promove uma visita técnica com os acadêmicos do curso de Administração à Fundação Paulo Feitosa (FPF Tech), das 9h às 12h. O intuito é incentivar os alunos com os cases de sucesso da FPF Tech, que é focada na geração de soluções inovadoras.

Na quarta-feira (14) será realizado o “Talk Inovação”, das 9h às 11h, na sede da instituição, na rua Acre, 200, bairro Nossa Senhora das Graças. O evento, aberto ao público, discutirá o tema “Inteligência Artificial e Negócios: novos tempos, novas habilidades”.

Os palestrantes convidados são Maurício Figueiredo, professor associado da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), e Vanessa Milon, que atua há mais de 22 anos na área de Recursos Humanos, em empresas do Polo Industrial de Manaus. A mediação será feita pelo coordenador de Educação a Distância (EAD) da Faculdade Santa Teresa, Lauro Rosas.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas via link disponibilizado no perfil do Instagram do Núcleo de Empreendedorismo da Faculdade Santa Teresa (@empreendedorismo.fst).

De acordo com a coordenadora de Empreendedorismo da FST e especialista em Gestão de Pessoas, Joziane Mendes, o evento tem o propósito de colocar em discussão o impacto da Inteligência Artificial nos negócios e as habilidades exigidas aos profissionais, neste novo cenário.

Ela ressalta que a Inteligência Artificial tem conquistado cada vez mais espaço na vida das pessoas e nas empresas. Desta forma, a coordenadora defende que é necessário se atualizar, aprimorar as habilidades, para acompanhar as novas tecnologias.

Joziane Mendes explica que os eventos promovidos são uma excelente oportunidade para promover a interação dos discentes com o mercado de trabalho, conhecendo exemplos bem-sucedidos de negócios inovadores, além de temas emergentes. “Com isso, é possível desenvolver uma mentalidade para autogestão e autodesenvolvimento dos acadêmicos, visando a uma carreira de crescimento”, afirmou.

Livrarias Físicas X Livros Digitais: Um futuro promissor e coexistente

Livrarias Físicas X Livros Digitais: Um futuro promissor e coexistente
Autor: João Paulo Ferreira Vieira, coordenador de Administração e Logística da Faculdade Santa Teresa e criador de conteúdo digital sobre Gestão.

Ao longo da história, as livrarias sempre foram sinônimo de informação, registros históricos, reflexão, encontros, palestras, debates, cafés da tarde, conhecimento, cultura e até de status social. Dentre suas muitas funções, as livrarias sempre foram a referência quando o assunto era a busca por informação ou conhecimento.
Com o advento da internet, o hábito de pesquisa das pessoas, empresas e órgãos públicos se modificou.

Primeiramente, houve a migração para o computador. Com isso, as livrarias já sentiram a alteração em sua demanda. Em um segundo momento, com a popularização do celular e o fácil acesso à internet na palma da sua mão, veio o golpe, quase fatal, no segmento.

Algumas gerações mais recentes já nasceram, instintivamente, sabendo mexer no celular e fazer pesquisas avançadas nos mais diversos buscadores. Nesse contexto, você junta a falta de hábito de leitura, com o acesso instantâneo à informação na palma da mão, baixo incentivo governamental à leitura e, por último, a facilidade e praticidade em utilizar a inteligência artificial, e temos o cenário da tempestade perfeita!

De alguns anos pra cá, é perceptível que o mercado de livrarias vem diminuindo num ritmo acelerado. Grandes grupos, como Livraria Saraiva e Cultura, foram reduzidos a pó. As livrarias que ainda atuam no segmento estão procurando diversificar seu mix de produtos para que possam sobreviver no mercado. Cafés, espaços multimídia, salas para eventos e muitas outras estratégias estão sendo utilizadas para que, em alguns anos, não virem história ou museu.

Nesse cenário, que parece ser apocalíptico, nem tudo está perdido, pois assim como na alimentação que o movimento slow food veio bater de frente com o fast food, quando se fala em leitura, escolas, universidades, empresas, ONGs e governos mais tradicionais estão trabalhando para trazer a tradição da leitura de volta aos livros físicos e a confraternização entre as pessoas através dos conhecimentos, formalmente, registrados em livros.

Portanto, misturando as novas tendências, tecnologias e comportamentos, com a valorização das raízes e costumes tradicionais de leituras de livros, obteremos o equilíbrio perfeito para que as pessoas leiam mais e as livrarias possam se eternizar no cotidiano de todos os povos do mundo.